TEA

TEA – Transtorno do Espectro Autista é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a forma como a pessoa se comunica, interage socialmente e percebe o mundo ao seu redor. As características do TEA variam muito de pessoa para pessoa, por isso se fala em “espectro”. Algumas pessoas podem ter dificuldades significativas na fala e na interação social, enquanto outras têm essas habilidades mais desenvolvidas, mas podem apresentar comportamentos repetitivos ou interesses muito restritos.

É importante lembrar que o TEA não é uma doença, mas sim uma condição neurológica com a qual a pessoa nasce e que a acompanha ao longo da vida. Com apoio adequado e estratégias pedagógicas inclusivas, muitas pessoas com TEA podem desenvolver plenamente seu potencial.

TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta crianças, adolescentes e também adultos. Ele é caracterizado por sintomas persistentes de:

1. Desatenção – dificuldade em manter o foco, seguir instruções, ou concluir tarefas.
2. Hiperatividade – inquietação, necessidade constante de se mover ou falar.
3. Impulsividade – agir sem pensar, interromper os outros, dificuldade em esperar a vez.

Esses sintomas precisam estar presentes por pelo menos 6 meses, começar na infância (antes dos 12 anos), e causar prejuízos na vida escolar, social ou familiar.

O TDAH não é falta de disciplina ou preguiça, mas sim uma condição com base biológica, muitas vezes com origem genética.

O tratamento geralmente envolve acompanhamento médico, intervenções psicopedagógicas e, em alguns casos, uso de medicação.

Boas estratégias pedagógicas podem fazer uma enorme diferença na vida de alunos com TDAH, ajudando a reduzir o impacto dos sintomas e a melhorar o desempenho escolar e social. Aqui estão algumas formas concretas de como isso acontece.

TDI – Transtorno do Desenvolvimento Intelectual

O Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (TDI) é uma condição neurológica que afeta o funcionamento intelectual e o comportamento adaptativo de uma pessoa, ou seja, sua capacidade de aprender, resolver problemas e lidar com as demandas do dia a dia.

Esse transtorno geralmente é identificado na infância e apresenta dois principais critérios:

1. Déficits no funcionamento intelectual – dificuldade para raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, ou aprender com experiências.
2. Déficits no comportamento adaptativo – dificuldade em lidar com as habilidades práticas do cotidiano, como comunicação, cuidado pessoal, interação social e autonomia.

A intensidade do TDI pode variar de leve a profunda, e o nível de apoio necessário também varia conforme o grau de comprometimento.

Com apoio pedagógico adequado, acompanhamento profissional e acolhimento, esses alunos podem desenvolver suas potencialidades e aprender de forma significativa.

A Discalculia é um transtorno específico de aprendizagem que afeta a habilidade de compreender e lidar com números e conceitos matemáticos. É de origem neurobiológica e não está relacionada à inteligência ou à falta de esforço do aluno.

Pessoas com discalculia têm dificuldade em entender o valor dos números, realizar cálculos simples, reconhecer símbolos matemáticos ou resolver problemas com lógica matemática.

Principais características:

• Dificuldade para contar, ordenar ou comparar quantidades.
• Troca de sinais ou confusão entre símbolos matemáticos (+, –, ×, ÷).
• Problemas para memorizar tabuada ou sequências numéricas.
• Lentidão e insegurança na resolução de problemas simples.
• Dificuldade com noções de tempo, dinheiro, medidas e direção.

Importante saber:

• A discalculia não é preguiça ou desatenção, e o aluno não é “ruim em matemática” por escolha.
• Precisa de diagnóstico e acompanhamento especializado, como psicopedagogo ou neuropsicólogo.

Com apoio pedagógico adequado e compreensão por parte da escola e da família, alunos com discalculia podem desenvolver estratégias para aprender matemática e se sentir capazes e confiantes.

A Disortografia é um transtorno específico de aprendizagem que afeta a escrita, mais especificamente a ortografia das palavras. Ela geralmente está associada à dislexia, mas pode aparecer isoladamente.

O aluno com disortografia tem dificuldade em aplicar as regras ortográficas da língua, mesmo após explicações e repetição, o que leva a muitos erros na escrita.

Principais características:

• Trocas de letras com sons parecidos (ex: “caza” em vez de “casa”).
• Omissão ou repetição de letras (ex: “omelete” escrito como “omeletee” ou “omelet”).
• Separação incorreta de palavras (ex: “na escola” escrito como “nascola”).
• Dificuldade com acentuação, uso de maiúsculas e pontuação.
• Escrita irregular e instável, mesmo de palavras já conhecidas.

O que é importante saber:

• A disortografia não está ligada à inteligência, e o aluno não erra por descuido ou preguiça.
• Pode afetar a autoestima e o desempenho escolar, por isso exige atenção e apoio.

Com estratégias pedagógicas adequadas, paciência e incentivo, alunos com disortografia podem desenvolver suas habilidades de escrita e participar plenamente da vida escolar.

A Dislexia é um transtorno específico de aprendizagem com origem neurobiológica. Ela afeta, principalmente, a leitura, a escrita e a soletração, mesmo quando o aluno tem inteligência dentro da média, acesso à escola e estímulos adequados.

Pessoas com dislexia têm dificuldade em reconhecer e associar os sons da fala às letras (processo chamado de consciência fonológica), o que dificulta a leitura fluente e a ortografia correta.

Principais características:

• Troca, omissão ou inversão de letras e sílabas (ex: “ovlo” em vez de “olvo”).
• Leitura lenta, silabada ou com pausas constantes.
• Dificuldade para memorizar palavras novas ou sequências (como dias da semana).
• Problemas com rimas, sons das palavras ou compreensão de textos lidos.

O que a dislexia não é:

• Não é preguiça, falta de atenção ou desinteresse.
• Não está ligada à baixa inteligência.
• Não tem cura, mas pode ser superada com apoio adequado.

Com acolhimento, estratégias pedagógicas e apoio profissional, alunos com dislexia podem aprender, se desenvolver e ter sucesso escolar e pessoal.

Dificuldades de aprendizagem são barreiras que um aluno encontra no processo de aprender, que podem afetar a leitura, a escrita, o raciocínio matemático, a atenção, a memória ou outras habilidades escolares.

Importante saber:

• Dificuldade de aprendizagem não é sinônimo de transtorno. A dificuldade pode ser temporária e superada com intervenções adequadas.
• Cada aluno tem seu próprio ritmo de desenvolvimento e precisa de apoio diferenciado.
• O papel da escola é identificar, acolher e adaptar estratégias pedagógicas, promovendo inclusão e aprendizagem significativa.

O reforço escolar é um conjunto de ações e estratégias planejadas para ajudar alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, oferecendo um tempo extra de estudo, com explicações diferenciadas, práticas adicionais e apoio individualizado.

Não se trata apenas de “repetir” o conteúdo, mas de reensinar com outros métodos, com foco nas necessidades específicas de cada aluno, respeitando seu ritmo de aprendizagem.

O reforço escolar não é punição, mas uma oportunidade de crescimento, melhorando seu desempenho escolar.

Por que é importante ter um professor para preparar para provas escolares, ENEM e concursos?

Quando se trata de se preparar para provas escolares, exames como o ENEM ou até mesmo concursos públicos, a qualidade do estudo e a preparação direcionada são cruciais para o sucesso. Ter o acompanhamento de um professor especializado faz toda a diferença para garantir um desempenho satisfatório e eficaz.

A redação é um tipo de produção textual que tem como objetivo principal expressar ideias de forma clara, coerente e organizada. Em provas como o ENEM, vestibulares e concursos, ela costuma ser uma etapa essencial do processo seletivo e pode ser decisiva para a aprovação dos candidatos.

No caso do ENEM, por exemplo, a redação vale até 1000 pontos e pode representar uma grande diferença na nota final. O modelo exigido é o dissertativo-argumentativo, no qual o estudante deve apresentar uma tese (opinião sobre o tema) e defendê-la com argumentos bem estruturados, respeitando os critérios de competência exigidos pela banca corretora, como domínio da norma padrão da língua, coesão, coerência, e proposta de intervenção.

Em vestibulares e concursos, a redação também é fundamental. Muitas instituições utilizam a produção textual para avaliar a capacidade de raciocínio lógico, pensamento crítico, domínio da escrita formal e conhecimento sobre temas atuais.

Por isso, é extremamente importante que os alunos se preparem com antecedência. Isso envolve prática constante, leitura diversificada, estudo da estrutura dos gêneros exigidos e correção das próprias produções com base em critérios técnicos. Além de ajudar na prova, esse preparo contribui para o desenvolvimento de habilidades valiosas, como argumentação, clareza na comunicação e pensamento analítico — que são úteis em qualquer área da vida acadêmica e profissional.

Assim, a redação não é apenas uma exigência do exame: é uma oportunidade de mostrar capacidade de pensar, refletir e se expressar com propriedade. Quem se prepara com dedicação tem grandes chances de alcançar excelentes resultados.

Estruturamos o curso de redação em três partes fundamentais: BÁSICO, INTERMEDIÁRIO e AVANÇADO. Solicite maiores informações.